domingo, 4 de março de 2018





SHOPPING CENTER...

As pessoas gostam de ir passear no shopping,
Arrumar-se, pentear-se, maquiar-se,
Fazer uma espécie de auto-decoração,
Transitar pelas lojas chiques,
Ver-se na variedade considerável de espelhos,
Luzes, movimentos, gente assim bonitas,
Praça da alimentação com comidas típicas,
Paredes e tetos luminosos...
Muita luz artificial.
Muita luz que nos induz
A nos luzir por dentro.

Se você acende uma luz em um aposento,
O aposento fica claro, iluminado...
E pela lei da correspondência,
Você tem a possibilidade de ir-se iluminando por dentro...
No começo você precisa de muitas luzes...
E aí você vai se desenvolvendo em ambiente propício,
Muitos no shopping chegam a esquecer momentaneamente o precipício
Que suas vidas o conduziram...
Não se sentem muito sós...
Porque têm a companhia da multidão,
Solitária ou não,
E ao andar pelas galerias,
Algo dentro de si acontece,
Algo que pode ser muito positivo para seu Self,
Mas que também gera grande ilusão de consumismo,
Quando ainda não se tem a consciência desse coletivo hipnotismo...

No shopping de sua mente que começa a iluminar-se,
Do seu interior para fora,
Nunca é hora de ir embora,
Porque você, sem apegos, agora mora
Dentro de sua alma que está num corpo,
Você agora é a Luz de seu caminho,
E as luzes artificiais deixam de figurar no seu primeiro plano,
E mesmo andando no escuro,
Você ‘vê’ a luz,
A luz de Deus em ti e fora de ti
Que ilumina espiritualmente,
Dentro de teu perceber que agora se sente,
Um navegante em um oceano de luz,
Donde agora és tua própria bússola,
De teu Eu Sou – Teu único Mestre que te conduz,
Para sempre na luz,
Para sempre nas cores do arco-íris,
Para sempre em Deus que te ilumina,
Dentro ou fora dos shoppings,
Que agora passou a ser local de raros encontros,
Que teu destino te faz seguir,
No shopping da vida inteira,
Muitas vezes, como brincadeira,
Para te conduzir para o Alto,
Mesmo quando se quebra o salto alto do bonito sapato,
E aparece alguém...

Sabemos todos que não existe ‘acaso’, mas sim ‘Akáshicos’...
E a imensa diversidade da vida é um Life-shopping,
Donde nos movemos e temos o nosso ser,
Incrustado em nós como luz, como Deus que a tudo acompanha,
E que para as nossas lições nos encaminha,
Mesmo no consumismo desenfreado, exacerbado,
Em quem não aprendeu ainda a se conter,
No shopping-center ou no shopping-maior do mundo...

O shopping já foi comparado a uma caverna,
Moderna, onde as luzes de fora geram uma escuridão por dentro,
Mas cada um, mais atento,
Pode procurar ‘se acender’, sintonizando a luz essencial de seu ser,
Com seu coração de amor todo includente,
Que pode ver e sentir a dor do outro,
Que pode ser como o outro,
No âmago de sua alma.

O shopping, portanto, como um cenário externo,
Pode ‘ligar nossa tomada’ para uma alegria interna,
Pode assim nos conectar com o lado belo de nós mesmos,
Quando assim, em ambiência refinada,
Colorida, ilustrada, bem decorada,
Nos sentimos bem,
Porque sentirmo-nos bem é a condição natural de viver,
E no mundo atual...guerras e violências, favelas e truculências...
Onde precisamos de Paz, muita Paz,
Dentro de um shopping vemos arte, vemos coisas bonitas,
E também podemos nos terapeutizar,
‘banhos’ de lojas, revigorantes,
Para a depressão e ansiedade afastar...
Mas, sempre convém lembrar,
É preciso a mínima consciência,
Para saber-se deslocar,
Em meio à ilusão,
Para a realidade despertar
No shopping ou fora dele,
Para no belo viver,
Minimizando o sofrer
E na vida-arte ficar.


Ivanildo Falcão da Gama


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domingo, 4 de março de 2018





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