sábado, 17 de fevereiro de 2018





PARA QUE EXISTEM OS MISTÉRIOS...


Para que existem os mistérios de Deus e do Universo,
Senão que para os descobrirmos,
Em crescente iniciação e capacitação,
De sabedoria-conhecimento e amor-incondicional,
Quando vamos nos desabilitando de todo o mal
Que ainda resida em nós e em ascendência de Luz
Tornamo-nos naturalmente merecedores de portar
As  chaves dos mistérios menores e maiores?

Cada conhecimento oculto, em suas raízes,
Precisa estar encoberto por uma manta exotérica
Donde ali possa se instalar,
Para que, quem ainda não teve o poder de
Ali chegar, possa continuar na ilusão,
Até quando, devagar, possa sair do superficial e do comum,
E assim ir se habilitando a ver o sol, a vida e a natureza,
Para além dos véus das cortinas das janelas,
Passar com sua mente por elas,
E se fazer assim conhecedor do que antes lhe era mistério...

Agora vive no prazer,
O prazer de viver,
O prazer de servir,
O prazer de trabalhar crescentemente
Para agora crescer em altura e dimensão,
Rumo à Escola Superior de Luz,
Cuja matrícula se faz
Pelas portas do coração.

“O sábio é aquele que consegue enxergar o óbvio”,
Já dizia um Mestre. E o candidato ao Poder do Amor
E da Sabedoria precisa incrementar seus conhecimentos
Nas profundezas da Ciência Espiritual,
Utilizar os Doze Raios por igual,
Mas especializar-se naquele raio-espectro de luz,
Que lhe seja afim. Que conduz e que o conduz,
Em sinérgica interação magistral,
Quando paulatinamente
Se aparta do bem e do mal
E decididamente agora opta pela Luz Suprema,
Além das dualidades
Nas realidades aparentes e profundas
Do mundo.

Agora para o Caminhante da Senda,
Que passou a perceber um milagre
Em cada acontecimento comezinho
De sua realidade,
Que passou a viver íntegra e inteiramente
No aqui e no agora, que começa a perceber vivencialmente
O grande sentido universal de unicidade de tudo,
Agora que pôs o pé na estrada,
Nada, nada
Pode lhe desviar o rumo;
Aprende consigo mesmo e com o mundo;
Vive dentro de um grande portal dimensional:
O tempo do agora, no espaço do aqui – donde estiver;
Mora dentro de sua alma,
Locais exteriores lhe são secundários,
Procura alquimizar com o amor a dor do mundo
Vive na sagrada calma, na Paz indefinível,
E a sua paz se estende aos mais longínquos rincões do universo,
E o seu amor alcança a eternidade.


Ivanildo Falcão da Gama


sábado, 17 de fevereiro de 2018




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