terça-feira, 17 de março de 2015

10 MANDAMENTOS DA LONGEVIDADE OU OS 10 MANDAMENTOS DO CORAÇÃO SAUDÁVEL

10 MANDAMENTOS DA LONGEVIVIDADE OU OS DEZ MANDAMENTOS DO CORAÇÃO SAUDÁVEL

 


O cardiologista Jairo Mancilha (foto), pós-doutorado em cardiologia preventiva pela Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, e aperfeiçoado em Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro dá 10 DICAS para melhor envelhecer. 

As mulheres, diz ele,  costumam viver mais do que os homens. A principal explicação para a longevidade feminina é a menor incidência entre as mulheres de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral. Os hormônios a que estão expostas durante a fase reprodutiva funcionaria como proteção. 

Só após a menopausa, essas doenças atingem as mulheres em frequência semelhante a dos homens. Mas isso não significa que as mulheres podem prescindir de cuidados com o coração desde as primeiras décadas de vida.

“Depois de estudar 19 pessoas com idade entre 90 e 107 anos, eu e o psiquiatra Luiz Alberto Py analisamos o que esses longevos têm em comum, em busca dos segredos de uma vida duradoura e produtiva. Chegamos aos 10 Mandamentos da Longevidade”:

1º. NÃO IMPONHA LIMITES: não considere sua idade uma limitação. A maneira como uma pessoa se posiciona com relação ao envelhecimento é a chave para a sua capacidade de se desenvolver.

2º. RESPEITE SEU CORPO: a maioria das pessoas têm genes que permitem viver pelo menos 85 anos. Tire vantagens desses genes e mantenha práticas saudáveis. Mesmo que esses genes não sejam genes de centenários, os bons hábitos ajudarão a aumentar a porção da sua vida sem doenças.

3º MEXA-SE: estabeleça como prioridade manter o peso adequado e bom preparo físico. A longo prazo, é a estratégia mais eficaz para quem quer se tornar um centenário. Para todas as idades, o treinamento de resistência se torna cada vez mais importante na manutenção da força e dos músculos. Além disso, o tecido muscular aumenta a queima de . A prática de exercício reduz o risco de doenças do coração e aumenta acentuadamente o bem-estar.

4º. USE O CÉREBRO: Crie novos desafios. Mantenha sua mente em , com novas e diferentes atividades para exercitar as diversas partes do cérebro. Tire vantagem de oportunidades e possibilidades que podem não ter existido antes, tais como uma segunda carreira, atividades voluntárias, instrução musical, cursos variados, escrever ou viajar.

5º. TENHA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: dê preferência a frutas e vegetais (legumes, verduras e grãos). Diminua o consumo de carne vermelha, gorduras saturadas e hidrogenadas e doces. Coma moderadamente para evitar a obesidade. Se necessário, suplemente sua alimentação, com orientação de um especialista, com os anti-oxidantes, vitamina E e selênio.

6º. LIVRE-SE DO ESTRESSE: aprenda a lidar com ele. A vivacidade do seu cérebro e sua longevidade vão depender de quão bem você administra suas tensões. Aprenda a relaxar e a viver em paz. Bom humor, meditação, tai chi, ioga, exercícios, dança, contato com a natureza e otimismo são algumas das maneiras de minimizar o estresse.

7º. ELEVE-SE FAZENDO ALGO DE BOM PARA OS OUTROS: dedique-se a dar uma contribuição à sociedade. Sinta que está fazendo algo positivo para a coletividade em alguma atividade sua.

8º. NUNCA SE APOSENTE: mude de carreira, faça alguma coisa diferente, “curta” a vida, mas nunca se aposente. Continue a fazer planos e a se empenhar para realizá-los. Não abra mão de seus sonhos. Se necessário modifique-os, adaptando-os a uma nova realidade, mas não desista deles.

9º. MANTENHA VIVA A ESPIRITUALIDADE: a conexão com o Espiritual faz parte da essência humana. As pesquisas têm demonstrado que vive mais e melhor quem ora, quem tem uma religião ou vive uma vida orientada pelo sentimento de que existe algo que transcende a vida.

10°. APRENDA A PERDOAR: aprenda a ser tolerante para com o próximo. Todos temos defeitos, problemas e dificuldades. Abra seu coração para o amor, para as pessoas e para a vida.

Fonte: Consultório Médico (Época)

Tags:cardiologista, coração, longevidade
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Uma vida social ativa garante mais independência funcional na velhice
sexta-feira, 4 de março de 2011

Subir e descer escadas, comer e vestir-se sozinho. Essas são atividades da vida diária que algumas pessoas deixam de conseguir fazer sem ajuda quando atingem idades mais avançadas. Como evitar essas dificuldades? Uma pesquisa recém-publicada pelo periódico Journal of Gerontology: Medical Sciences  aponta que uma vida social ativa pode ajudar bastante.

A pesquisa envolveu quase mil idosos americanos com uma média de idade de 82 anos e que não apresentavam qualquer forma de dependência no início do acompanhamento que durou cinco anos em média.

Um
questionário foi aplicado para medir a presença e freqüência de atividades sociais dos idosos, como ir a um restaurante e cinema, viagens, trabalhos voluntários, visitas a amigos e parentes, entre outras. Os idosos também eram questionados quanto ao nível de independência para realizar seis diferentes atividades da vida diária: alimentar-se, vestir-se, tomar banho, usar o vaso sanitário, levantar-se da cama e andar por curtas distâncias.

O questionário também investigava a capacidade do idoso em realizar três outras atividades que dependem de força e mobilidade:



1) subir e descer escadas; 

2) caminhar 800 metros; 

3) realizar o trabalho doméstico mais pesado. 

Por fim, atividades instrumentais também eram questionadas, como uso do telefone, preparo de refeições e manejo de medicações. 

Os resultados mostraram que os idosos que relatavam uma alta frequência de atividades sociais tinham duas vezes mais chance de se manterem independentes nas suas atividades de vida diária e 1.5 vezes maior de continuarem com bom desempenho nas atividades instrumentais e naquelas que demandam força e mobilidade. 

Uma vida social ativa pode fortalecer o sistema músculo-esquelético e circuitos cerebrais que são os pilares da independência funcional.  Componentes psicológicos estão envolvidos, como manutenção da auto-estima e sensação de pertencer a uma rede social, mas não há como negar que a atividade física associada às atividades sociais tem o seu papel também.

Novos estudos deverão avaliar se a introdução de atividades sociais na vida de um idoso pode ajudar a reduzir ou retardar o aparecimento de dependência funcional.

É difícil imaginar que intervenções desta natureza não tragam resultados positivos. 

Autor: Dr. Ricardo Teixeira,  médico neurologista

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